O TSH é um hormônio que atua na tireoide, fazendo com que ela produza os hormônios tireoidianos, chamados de T3 e T4. A dosagem do TSH é um reflexo do funcionamento da tireoide. Níveis altos de hormônios tireoidianos diminuem o TSH, isso acontece no hipertireoidismo, ou seja, quando a tireoide está funcionando muito. Valores baixos de hormônios tireoidianos aumentam o TSH, isso acontece no hipotireoidismo, ou seja, quando a tireoide está funcionando pouco.
O resultado desse exame sempre deve ser avaliado junto com a dosagem de T4 livre e com o exame clínico do paciente.
As doenças da tireoide são mais frequentes em mulheres. Estas doenças podem evoluir de forma silenciosa, sem sintomas aparentes, sendo detectadas apenas pelas avaliações laboratoriais de TSH e T4. Por isso, homens e mulheres devem dosar TSH e T4 livre a cada cinco anos, a partir dos 35 anos. Pela frequência de problemas da tireoide na gravidez, também é aconselhado dosar o TSH durante a gestação. As principais doenças da tireoide são autoimunes, ou seja, são causadas pela produção de anticorpos que atacam as células do próprio corpo. Alterações no exame de TSH direcionam o médico a investigar a presença desses anticorpos, diagnosticando qual doença o paciente tem. A partir daí, é possível propor o tratamento mais adequado.
Não é necessário nenhum preparo especial antes do exame. Não se esqueça de informar o momento da coleta sobre medicamentos dos quais você faz uso.
Esse exame é feito com amostra de sangue, que pode ser coletado no laboratório ou por um técnico em visita. O sangue é colhido de uma veia, geralmente no braço. Antes do procedimento, a área escolhida será limpa com algodão embebido em álcool. Acima do local limpo o braço será garroteado, para pressionar a circulação e a veia fica mais evidente. A seguir uma agulha fina é delicadamente introduzida na veia para que o sangue seja coletado. Depois de coletado o sangue nos tubos, de acordo com os exames a serem realizados, a amostra é encaminhada ao laboratório para a realização das análises. Este processo é simples e breve, mas pode causar um certo desconforto, como a dor no momento da introdução da agulha , porém os técnicos estão preparados para auxiliar em qualquer dificuldade. Algumas vezes o local da punção pode ficar ligeiramente roxo, que regride em poucos dias, se isto acontecer e causar algum desconforto, procure orientação. Vale lembrar que os benefícios do exame superam os pequenos incômodos.
Resultados inferiores a 0,45 mUI/mL são baixos, sugerindo que a tireóide está funcionando muito. Essas pessoas costumam apresentar agitação, insônia, dificuldade de concentração, sensação de calor, perda de peso, palpitações, olhos saltados para fora e o bócio, que é um aumento da região do pescoço onde fica a tireóide. Pacientes que já têm diagnóstico de doença da tireoide e usam medicamentos com hormônio tireoidiano também podem ter valor de TSH baixo. Valores entre 0,45mUI/mL e 4,5 mUI/mL são considerados dentro da faixa normal. Isso indica funcionamento normal da tireóide. Níveis de TSH maiores que 4,5 mUI/mL e menores que 10,0 mUI/mL são altos. Às vezes, o resultado de TSH pode estar fora da faixa normal sem significar que a tireóide está funcionando pouco. Nesses casos, o médico deve levar em consideração o exame clínico do paciente e a dosagem de T4 livre. Por fim, resultados maiores que 10,0 mUI/mL são muito altos e sugerem que a tireoide está funcionando pouco. Essas pessoas podem apresentar cansaço, sensação de frio, ganho de peso, pele fria, queda de cabelo, prisão de ventre, inchaço no rosto e nas pernas e o bócio.
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